O saber para um mundo melhor (eBook)

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O saber para um mundo melhor (eBook)

Um mundo melhor não será um mundo dirigido pela própria vontade do homem como atualmente, mas um mundo que terá que ser dirigido pela Vontade de Deus.
Cada homem de boa vontade tem a capacidade de aprender a entender a Criação e Suas Leis.
Para se compreender a Criação, é necessário um saber extenso e completo.
Este livro explica aos homens acontecimentos e fenômenos até agora parcialmente ocultos.
As explicações se referem, muitas vezes, ao Apocalipse de João, por estarmos no meio da realização de um de seus mais importantes

Espírito, lógica e intelecto

Existem na Criação só duas espécies de vida: a consciente e a inconsciente. Entretanto não é sempre que o inconsciente deve permanecer nessa condição. Existe uma evolução do inconsciente para o consciente. Para isso, o melhor exemplo é o homem.
A princípio, ele se encontra como um germe espiritual incons­ciente no Reino Espiritual, “o Paraíso”. Um dos novos reconhecimentos da Mensagem do Graal “Na Luz da Verdade”, é que a origem do ser humano reside no Paraíso. Lá fica sua existência antes da encarnação na Terra. Entretanto isso ele desconhece no começo de seu desenvolvimento, pois o germe não tem consciência. Contudo perdura um anseio, uma força para a conscientização. Deus consentiu a esses germes suaves impulsos e permitiu-lhes que pudessem abandonar o Paraíso, para se tornarem cons­cientes. Na linguagem Bíblica isso quer dizer que eles foram expulsos do Paraíso, porém não como castigo, mas porque são incapazes de acordar para uma vida consciente no Paraíso.
Isso só pode acontecer por meio das irradiações mais grosseiras da Pós-Criação, onde as centelhas espirituais mergulham em solo fértil, para lá encarnar em um corpo terreno, além de desenvolver a consciência própria.
Inúmeros pesquisadores acreditam que o ser humano procede de um animal pensante mais evoluído, o que não é errado, porém eles não atingem o cerne da questão. Certamente, o corpo terreno do homem é proveniente de um ser animal, pois teve um início aqui na Terra. As primeiras centelhas espirituais encarnaram-se em animais em adiantado estado de evolução, que, posteriormente, foram se extinguindo. Eles se assemelhavam ao homem-macaco de hoje. De outra maneira, não haveria a possibilidade do espírito humano chegar à Terra, a não ser através dessa ponte do corpo animal. Por isso, ainda hoje há semelhança en­tre os cérebros do homem e do homem-macaco, principalmente o Chimpanzé.
Pode-se supor que o pensamento humano não se diferencia muito do pensamento desse animal. Porém esse não é o caso, porque existe uma diferença essencial para tanto.
A base para isso é o núcleo do corpo terreno. No ser humano é o espírito que vivifica o corpo, e no animal é um núcleo enteal, a alma do animal, que provém de um plano que se localiza abaixo do Paraíso. Essas são duas espécies fundamentais, mas diferentes na Criação, que os olhos não percebem.
O espírito humano, que se encontra no corpo terreno, mantém a ligação com o mundo externo da matéria grosseira através da ponte de irradiações do plexo-solar, cerebelo e cérebro.
Já as impressões terrenas chegam ao espírito pelo caminho inverso, isto é através do cérebro, ligado aos seus órgãos dos sen­tidos, passam pelo cerebelo e daí ao plexo-solar.
O plexo-solar é um entroncamento de nervos do sistema neurovegetativo (simpático), e que se localiza abaixo do diafragma. A esse sistema nervoso estão subordinadas as atividades que não dependem do nosso querer e que acontecem inconscientemente, isto é, respiração, digestão, atividades do coração e das glândulas. Por caminhos com funções especiais, esse sistema de nervos está ligado com o cerebelo. É também considerado como vínculo entre o corpo e a alma, porque o espírito está ligado com o corpo terreno através do plexo-solar.
O cérebro exercita funções importantes, tanto em relação à matéria como ao espírito: é um trabalho já por si milagroso. É um imenso computador com inúmeras células nervosas e um incontável número de correntes elétricas. Também é inimaginável a possibilidade das conexões dessas células, por intermédio de pequeninas antenas receptoras e também transmissoras.
O cérebro, o chamado cérebro anterior, não é somente determinante para os órgãos dos sentidos, mas também para a origem dos pensamentos, a partir dos quais se compõe o intelecto, que se faz necessário para possibilitar a compreensão terrena.
A outra parte do cérebro, o cerebelo, também denominado cérebro posterior, é a parte da absorção do que é espiritual, com cujo auxílio, é possível a compreensão espiritual, pois o cérebro anterior não tem capacidade de absorver imediatamente as vibrações mais sutis do espírito. Para isso, o cérebro posterior é necessário como ponto de transformação e está ligado por ricos condutores nervosos, para a incumbência da transformação para o cérebro anterior, do querer espiritual, adaptando-o em vibrações mais grosseiras para o intelecto.
Assim o cérebro, que produz os pensamentos e o intelecto, serve para a transposição terrena. A ele pertencem ainda os sentimentos, os quais dependem das tendências corporais e do intelecto.
O cerebelo, ao contrário, está, como ponte, à disposição do espírito imortal, que se manifesta pela intuição, a qual é conhecida como voz interior.
Uma nítida diferenciação quanto à origem dos pensamentos e à origem da intuição encontramos também em nosso idioma.
Os pensamentos produzimos com a cabeça, portanto relacionados ao cérebro, quando “algo que passa pela cabeça”, portanto quando meditamos, ou quando possuímos “muita coisa na cabeça”, isso quer dizer que temos que realizar muito trabalho mental.
Verifica-se o contrário quando empregamos a palavra coração por intuição espiritual. Com o termo coração era interpretado, no passado, o plexo-solar. A irradiação do espírito comunica-se ao coração pelo plexo-solar pelo qual freqüentemente a impressão é despertada, e sua exteriorização partiria do coração. Se, por e­xemplo, nós interpretarmos algo de todo coração, ou fizermos algo do fundo do coração, ou quando nós recebemos uma pontada no coração, isso quer dizer que temos uma intuição dolorosa. Assim há muitas indicações desconhecidas, que podemos achar em nosso idioma, que remetem ao passado.
Também para o cerebelo ainda existe uma outra designação, que chama a atenção por seu significado mais profundo, para a atividade intermediária do espírito. Designa-se “A Árvore da Vida” porque um corte longitudinal no cerebelo nos mostra uma ramificação com o perfil de uma árvore.
Teria sido correto se o ser humano, no decorrer de sua evolução, tivesse utilizado igualmente, tanto do cérebro como do cerebelo, mas ele não fez isso, contrariando, portanto, as disposições básicas da Criação; ele, durante milênios, tem dado às atividades de seu cérebro (o intelecto), uma escolaridade desproporcional, forçando-o através desse crescimento, para desvantagem do cerebelo de hoje, muito além do tamanho normal.
Assim acontece que hoje, a partir do terceiro mês de gestação, todas as outras partes do cérebro tornam-se sobrepujadas, ficando finalmente completamente sufocadas. Antes de tudo, o cerebelo sofre as conseqüências: ele foi sufocado, tendo como conseqüência um enfraquecimento.
O ser humano impediu, por essa razão, a Vontade do Criador, o trabalho conjunto e harmonioso de ambas as partes do cérebro, e subordinou-se voluntariamente ao cérebro anterior material, rendendo-se ao intelecto, que é perecível com o cérebro que o produziu. O homem alçou-se ao lugar que pertence somente ao espírito. Com isso ele desligou-se dos auxílios da Luz, perdendo o caminho para o Paraíso.
Esse foi o pecado original, que se introduziu depois da cons­cientização do germe espiritual, e que se alastrou como pecado hereditário.
Por isso Jesus disse que “O espírito é forte, mas a carne é fraca” (Mat. 26, 41). Isso quer dizer que o espírito gostaria e deve­ria atuar na matéria, mas ele é impedido pelas fraquezas e defeitos dos instrumentos materiais, principalmente pela supervalorização do intelecto.
Essa intromissão contrária à ordem Divina não só adoece a alma (que é o espírito com seus diversos invólucros), mas também o corpo terreno, que terá como conseqüência uma vida encurtada e muitas doenças, que a princípio não apareciam.
Entretanto não é bem assim que a partir da queda lhe seja inerente o pecado original e que o homem seja obrigado a viver continuamente em estado hereditário de pecado, como geralmente se supõe. A queda no pecado tornou-se o pecado original, pela supremacia do cérebro anterior e o enfraquecimento do cerebelo como aptidão do corpo. Daí poderá advir o perigo, porém não deve ser forçado a um acorrentamento ao plano terreno, o que dificulta bastante o despertar espiritual.
O caminho para a solução do pecado hereditário mostrou Jesus em Sua Palavra, que Ele trouxe aos homens. O objetivo de Sua vinda era mostrar aos homens como eles poderiam se livrar de seus pecados e como deveriam proceder no futuro, para evitar o retorno aos pecados, pois Jesus também tinha que respeitar o livre arbítrio do ser humano.
A determinação para o pecado oriunda do livre arbítrio deverá ser solucionada por meio idêntico, por um querer próprio, a fim de pôr termo e resgatar o pecado, que os próprios seres humanos desejaram. É uma das grandes graças de Deus para com a humanidade, para livrá-la de todas as culpas através da possibilidade das Leis atuantes na Criação, a fim de que, com o reconhecimento das mesmas, não tivesse de carregá-las constantemente.
Não poderá antes o ser humano deixar a matéria (a Pós-Criação), à qual a Terra pertence, para querer atingir o Paraíso, sem que se tenha livrado da menor partícula de pó de seus pecados. Isso pretendia Jesus transmitir com Suas Palavras: “Em verdade te digo, que de maneira nenhuma sairás dali, enquanto não pagares o último ceitil” (Mat. 5, 26).
O homem não poderá cometer um pecado e depois pedir a alguém o perdão. A unilateralidade contradiz as Leis da Criação. “O que o ser humano semeia terá que colher”.
A colheita é a conseqüência lógica de seu livre arbítrio e de suas resoluções semeadas. E para atender essa lógica não é necessário um aprendizado ou erudição.
Existe, porém, nos tempos passados e presente, uma série de tratados sobre a lógica, que muitas vezes são tão emaranhados e sem qualquer visão, que pessoas de raciocínio simples ficam sem entender.
E mesmo assim, a lógica é fácil de se entender, quando está baseada nas Leis da Criação, onde também estão incluídas as Leis da Natureza.
Se imaginarmos o semear, o crescer, o florir, o frutificar e o desvanecer-se na Natureza, nós encontramos aqui uma seqüência lógica das Leis da Natureza, sendo as mesmas oriundas das Leis da Criação, e que ser humano nenhum poderá mudar, e às quais terá que se subordinar.
Também aí se apresenta o manifestar-se da Lei do semear e co­lher, da causa e efeito. Se ele semear um grão de trigo, crescerá no mesmo lugar após certo tempo, uma planta com frutos de grãos semelhantes. A semeadura multiplicou-se.
Quando um ser humano gerar um pensamento negativo, surgirá no local do pensamento gerado, após determinado tempo, um retorno multiplicado para o autor. O pensamento multiplicou-se durante o seu percurso, como a semente, atraindo os de igual espécie. Por essa razão, o autor terá que colher, multiplicada, a semente do pensamento semeado.
Nesse procedimento reside um princípio de lógica e de justiça. Ele, o autor, terá que colher sua semeadura, ninguém em seu lugar poderá substituí-lo, nem o Filho de Deus. Isso seria contra toda a lógica. Além disso, o ser humano só poderá colher aquilo que semeou. Atividades negativas não trazem de retorno alegria, e os atos nobres não produzem castigos do destino.
Porém, para se entender materialmente a semeadura terrena e a colheita, tudo isso se entrelaça forçosamente com o intelecto em seu ambiente restrito. Porém para reconhecer espiritualmente a semeadura e a colheita, o espírito terá que continuar procurando acima do plano material.
Por conseguinte, a lógica significa conseqüência, conseqüência é tudo o que pelas Leis da Criação se desenvolve pela ação exis­tente na mesma. Ela não tem conexão com qualquer doutrina elaborada pelo ser humano. Por essa razão, ele deverá reconhecer as Leis da Criação, a fim de poder entender a lógica.
Com a lógica das Leis da Criação, das quais se desenvolveu a Natureza, é também respondida a pergunta, hoje muitas vezes colocada: “Pode a Natureza dar saltos?”.
Podemos observar terrenamente muitos acontecimentos que tiveram seu início na matéria fina, que não é visível, sendo visível somente em suas finalizações terrenas. Isso nos induz, algumas vezes, a uma espontaneidade da Natureza, considerando-a como um salto.
O erro está no ser humano, em sua falta de lógica, pois ele é que dá os saltos, porque perdeu a capacidade de ligar intuitivamente os acontecimentos da matéria fina com a matéria grosseira, de captá-los espiritualmente, e ligá-los com os acontecimentos terrenos.
Por isso ele não terá condições de deduzir e desenvolver um fato com origem em um outro plano. Falta-lhe a visão do conjunto, do Todo, onde do lado terreno estão apenas as finalizações grosseiras. As partes mais sutis do conjunto ele terá que procurar espiritualmente na matéria fina, além do intelecto.
A Natureza não poderá dar saltos. Isso não permitem as Leis da Criação, pois esta é perfluída constantemente por elas, assim como também a Natureza. O degrau seguinte só poderá apoiar-se no anterior, quando esse estiver completamente estruturado, mesmo não sendo esse degrau visível ao ser humano.
Essa estruturação das Leis está também na conformação do nosso organismo, no proceder ou no sentido da distribuição de suas funções, que são colaboradoras de seu entrosamento. O ser humano não poderia, a seu bel prazer, querer introduzir mudanças, no sentido de fortalecer um órgão, enfraquecendo outro, como fez com o cérebro e o cerebelo. Com isso ele interfere na coordenação de ambos. Daí é importante conscientizar-se, de uma vez, como é a mútua função normal dos dois cérebros, como e­xemplo usaremos os movimentos do corpo.
Aqui é interessante saber como a pesquisa científica sobre o cérebro investigou a atuação do cérebro anterior e sua relação com o cérebro posterior.
Nos Estados Unidos, os jornais informaram que alguns neurologistas conseguiram decifrar um completo quadro de transformações do cerebelo, sendo o órgão central para todos os movimentos ordenados da musculatura de fibras transversais, e para manter a tensão muscular e o equilíbrio do corpo. Eles consideram o cerebelo como um ponto que recebe informações de todas as partes do corpo, tomando soluções imediatas que corrigem e guiam os movimentos do corpo.
O professor Georges Schaltenbrand, de Würzburg, chegou à conclusão de que, mesmo nós, com extraordinárias investigações das pesquisas, estamos bastante distantes de uma compreensão da extensa atividade do cerebelo. Entretanto as investigações avançaram tanto, que podemos falar que o processo dos movimentos, a grosso modo, seria função do cérebro anterior: dar estímulo aos nervos dos diversos órgãos. A finalização, entretanto, estaria a cargo ou ligada ao cerebelo, quer dizer, ele corrige a postura final do corpo, como, por exemplo: a posição dos membros, a velocidade dos movimentos, as influências da gravidade (Georges Schaltenbrand - “Allgemeine Neurologie”, Thieme Verlag).
Essas são confirmações importantes, de uma coordenação normal sobre o cérebro anterior e o cerebelo, cérebro posterior.
É, pois, normal que os movimentos mais bruscos dos músculos do corpo sejam executados pelo cérebro anterior e a finalização desses movimentos seja executada pelo cérebro posterior, o cerebelo. Quer dizer: o espírito influencia, através do cerebelo, a pos­tura e os movimentos .
Somente pela cooperação do espírito através do cerebelo as bruscas movimentações do cérebro são tão suavizadas pelo cerebelo, que transparece nesta ação uma graciosidade espiritual em seus movimentos, como conseqüência da completa e harmoniosa colaboração entre os dois cérebros.
Nessas condições, o espírito, em sua vida diária está dando a cada músculo de seu corpo, através de seus instrumentos, o cérebro e o cerebelo, um constante domínio e uma finalização em sua graciosidade. Mas esse verdadeiro domínio de seu corpo é hoje bas­tante difícil e limitado, sendo exercitado, geralmente, para algumas apresentações. Imaginemos a postura dos movimentos nas ginásticas e nas danças.
Ficará compreensível que, pelo enfraquecimento do cerebelo, constata-se, no corpo, erros e imperfeições: em seu andar, em sua postura, ao sentar-se, e nos demais movimentos, a unilateralidade apresenta-se, às vezes, com contradições e uma rigidez não natural.
Podemos avaliar a sutileza do cerebelo nas finalizações de suas atividades, quando a pessoa estiver doente. Em conseqüência, apresentam-se perturbações de equilíbrio e, muitas vezes, o doente executa somente movimentos fora de controle e sem objetivo, são os denominados movimentos pendulares.
Não é sem razão que o cerebelo esteja ligado à função do equilíbrio, onde se concretiza o necessário equilíbrio da Lei da Criação entre o “dar” e o “receber”. A intuição de equilíbrio, no corpo terreno, é executado pelo espírito através do cerebelo.
Também estão intimamente ligados ao cerebelo e cérebro as tão conhecidas curtas ações finais. São movimentos impensados, espontâneos, e procedem, no caso, de uma forte emoção ou violenta agitação. Nessas condições, o ser humano está mais ou menos despojado de sua consciência, tornando-se “fora de si”, perde o seu autocontrole, podendo ser apenas emocionalmente responsável pelos seus atos. Esses casos são considerados em julgamento.
Existem duas espécies de procedimento nas curtas ações finalizadoras. Uma chama-se “Impulse” (impulsos), partem diretamente do espírito, atuando através do cerebelo sobre os órgãos humanos, sem a interferência do cérebro. A segunda chama-se “Affekte” (afeição - amor), tem sua origem no cérebro e, a partir deste, influencia as atividades do corpo.
Hoje observando-se finalmente com atenção os fatos, pelo imenso falhar da humanidade, começa-se a refletir sempre mais sobre essas origens.
Ao acompanhar a história da humanidade, e percebendo-se algo errado com ela, faz-se necessário com urgência um ponto final. Há milênios que as pessoas se matam, cometem assassínios, atormentam-se mutuamente. Destroem-se pessoas com as guerras, com as revoluções, com atividades injuriosas sobre aquilo que foi elaborado e edificado. Essa postura degenerada de autodestruição da humanidade encontra-se em seu ponto culminante no presente momento.
Onde estará a origem disso? Os biólogos falam de uma evolução errada, da má formação biológica do ser humano. Alguma coisa na evolução do ser humano deve ter falhado, que justifique uma índole de destruição. Trata-se de um erro de construção no ser humano. Presume-se que esse erro esteja no cérebro humano, com o explosivo crescimento do cérebro, que escapou de seu controle. A evolução rápida de seu crescimento está sendo considerada como doença, e atua para o prejuízo do âmbito espiritual.
Aqui estamos exatamente no ponto, sendo essa a origem de todo o mal, que foi explicado com profundidade anteriormente. O desenvolvimento do cérebro anterior além de seu tamanho natural foi de onde principiou o predomínio do intelecto terreno, diferenciando-se somente que esse crescimento antinatural não deve ser considerado em si como erro natural no desenvolvimento das Leis, mas foi sim, do forçar, da interferência própria do ser humano na ordenação do desenvolvimento das Leis.
O intelecto deverá retroceder ao seu lugar de origem. Seu poder reside somente no que é terreno. Citamos a técnica como e­xemplo, através dela alcançaram-se altos progressos, porém somente no campo terreno, que jamais irá substituir o vôo às alturas espirituais. Pelo fato do intelecto ser material, não está capacitado a solucionar problemas de origem espiritual, mesmo tendo ele uma capacidade inteligente.
Por força e seqüência natural, o intelecto deverá ficar subordinado ao espírito, como sua ferramenta de execução aqui na Terra, tornando o querer espiritual viável terrenamente por intermédio do cerebelo.
Observemos que o intelecto somente torna-se inimigo do espírito, quando este a ele se subordinar, ficando escravo e transmitindo-lhe as soluções.
Todos esses conhecimentos nos devem motivar, para observarmos futuramente que, na educação das crianças e mais tarde na formação da juventude, seja respeitada a atividade correta do cérebro (intelecto) e do cerebelo (intuição), para que, nos tempos futuros, as graves conseqüências dessa interferência na ordem da Criação não se concretizem e novamente floresça o trabalho conjunto dos dois cérebros para a plena harmonia.

추가 정보
ISBN 978-3-87860-496-9
저자 Herbert Vollmann
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언어 Português
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